Sábado, 17, em Porto Alegre, e domingo em Montenegro. São os dias marcados para os leitores e admiradores da escritora montenegrina Carina Luft conhecerem seu primeiro romance: “Fetiche”. O livro é o resultado de cinco anos de trabalho, em que a escritora manteve contato com policiais e psiquiatras, para conhecer a obsessão de certas pessoas por pés.
O livro
A história de “Fetiche” gira em torno da investigação policial acerca de três assassinatos que abalam a cidade fictícia de Adenauer. O que mais chama a atenção dos investigadores é a falta dos pés das vítimas, que são arrancados. O leitor então acompanha o delegado Weber e o comissário Nestor na busca do culpado. Ou culpada.
Para o livro, Carina Luf transportou o resultado de sua pesquisa de campo e a realidade da polícia no Brasil. “Para minha surpresa, o fetiche por pés é um dos mais freqüentes que existem. E resolvi transportar o tema para um universo de crime, mostrando o difícil trabalho da polícia brasileira, num país em que a permissão e as aparências muitas vezes falam mais alto, mas também representando a violência, não só física, mas social, política e psicológica que está presente no nosso dia-a-dia”, declarou a autora ao site do escritor Pedro Stiehl.
A escritora
Nascida em Montenegro em 1971, Carina Luft freqüenta desde 2003 a oficina literária de Charles Kiefer, onde participou do curso ‘A Construção do Romance’, com Luiz Antonio de Assis Brasil. Participou das coletâneas ‘101 Que Contam’, ‘103 que Contam’, ‘Porque Hoje é Sábado’ e ‘104 Que Contam’. Em 2005 venceu o Iº Prêmio Ames/Jornal Ibiá de Literatura, na categoria Contos. Já foi colunista do jornal O Progresso e da Revista Falas e Fatos, e atualmente participa do programa Pauta Livre, da TV Cultura.
O lançamento
Fetiche será lançado pela Editora Dublinense no dia 17 de julho (sábado), a partir das 17h, na Palavraria em Porto Alegre, e em Montenegro no dia 18 de julho (domingo), na Estação da Cultura, a partir das 15h.
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