A tarde chuvosa era um convite para atividades mais introspectivas, como ler um livro. Quem compartilha desta idéia teve uma grande oportunidade de ampliar sua coleção. Ocorreu na Estação da Cultura, no domingo, 18, o lançamento do primeiro romance da escritora montenegrina Carina Luft.
‘Fetiche’ é uma trama de suspense, gênero ainda inédito para a autora, conhecida por suas crônicas de comportamento. “Este livro não é um romance, como nós costumamos chamar na literatura”, argumenta Carina. “Ele tem uma linguagem de folhetim”, explica.
O livro nasceu na Oficina Literária do escritor Charles Kiefer, na qual Carina participa há oito anos. Após observar a adoração que alguns homens têm por pés femininos, ela desenvolveu um conto. “O Charles, quando viu o conto, me disse: ‘Carina, tu tem uma bela história nas mãos!’”, relata. O escritor então desafiou a aluna. “’Vamos fazer uma novelinha, cada aula me traz um capitulo’, topei o desafio, acho que não tinha nada a perder”, conta a escritora.
Para transformar o conto em romance – ou novela – a autora teve que pesquisar muito. “Comecei a conversar com médicos, psiquiatras, advogados criminalistas, policiais e até li sobre técnicas de investigação”, conta Carina. Charles Kiefer também ajudou. “Ele me indicou autores consagrados do gênero”. Assim, após cinco anos de trabalho, chega às livrarias o livro ‘Fetiche’.
Gênero: Romance
Páginas: 160
Formato: 14x21 cm
Preço: R$ 25
Assista a entrvista com a autora::
domingo, 18 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Carina Luft mostra seu Fetiche
Sábado, 17, em Porto Alegre, e domingo em Montenegro. São os dias marcados para os leitores e admiradores da escritora montenegrina Carina Luft conhecerem seu primeiro romance: “Fetiche”. O livro é o resultado de cinco anos de trabalho, em que a escritora manteve contato com policiais e psiquiatras, para conhecer a obsessão de certas pessoas por pés.
O livro
A história de “Fetiche” gira em torno da investigação policial acerca de três assassinatos que abalam a cidade fictícia de Adenauer. O que mais chama a atenção dos investigadores é a falta dos pés das vítimas, que são arrancados. O leitor então acompanha o delegado Weber e o comissário Nestor na busca do culpado. Ou culpada.
Para o livro, Carina Luf transportou o resultado de sua pesquisa de campo e a realidade da polícia no Brasil. “Para minha surpresa, o fetiche por pés é um dos mais freqüentes que existem. E resolvi transportar o tema para um universo de crime, mostrando o difícil trabalho da polícia brasileira, num país em que a permissão e as aparências muitas vezes falam mais alto, mas também representando a violência, não só física, mas social, política e psicológica que está presente no nosso dia-a-dia”, declarou a autora ao site do escritor Pedro Stiehl.
A escritora
Nascida em Montenegro em 1971, Carina Luft freqüenta desde 2003 a oficina literária de Charles Kiefer, onde participou do curso ‘A Construção do Romance’, com Luiz Antonio de Assis Brasil. Participou das coletâneas ‘101 Que Contam’, ‘103 que Contam’, ‘Porque Hoje é Sábado’ e ‘104 Que Contam’. Em 2005 venceu o Iº Prêmio Ames/Jornal Ibiá de Literatura, na categoria Contos. Já foi colunista do jornal O Progresso e da Revista Falas e Fatos, e atualmente participa do programa Pauta Livre, da TV Cultura.
O lançamento
Fetiche será lançado pela Editora Dublinense no dia 17 de julho (sábado), a partir das 17h, na Palavraria em Porto Alegre, e em Montenegro no dia 18 de julho (domingo), na Estação da Cultura, a partir das 15h.
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